Calçados apertados e cortes mal feitos originam as unhas encravadas
Difícil encontrar quem já não tenha sofrido com ela. A dor é permanente e até parece insolúvel. Um picote com o alicate até alivia um pouco. Mas, dois dias depois, o andar manco e o incômodo voltam: Unha encravada é mesmo uma chateação. O corte inadequado e o uso freqüente de sapatos de bico fino são as principais causas do problema.
As unhas encravam quando parte delas empurra o canto do dedo do pé. Isso acontece porque a pele forma uma barreira. Como a unha não pára de crescer e é mais dura, penetra na pele causando dor e inflamação.
O formato das unhas também interfere, favorecendo o mal em algumas situações como nos casos de infecção na lateral do maior dedo do pé (por causa da posição, ele é quem recebe a maior pressão dos sapatos). Para evitar isso, as unhas devem ser cortadas retas (e nunca pelos cantos), mantendo sempre as pontas livres.
Os sapatos devem ser mais larguinhos na frente, com salto de 4cm no máximo para uso diário. Do contrário, a tendência é que as unhas voltem a encravar .Para corrigir o problema, além de evitar os calçados apertados na ponta e tomar cuidado com o corte, muitas vezes é necessário apelar para o uso de aparelhos, que tracionam a unha e obrigam que ela volte ao lugar certo.
Hoje em dia, são raros os casos de extração. Elas são evitadas por dois motivos: primeiro, porque nada garante que a nova unha não volte a encravar. E também porque o procedimento apresenta um alto risco de infecções.
Quem tem tendência a sofrer com as dores nos cantinhos nunca deve calçar um tênis com as unhas compridas, meias apertadas ou costuras salientes. E, quando for comprar um novo par de sapatos, faça isso no final do dia. Os pés estão inchados, assim não há risco de levar um modelo que aperte.
Unhas encravadas nos bebês
Em crianças recém-nascidas, o uso de macacão com pés fechados também podem ocasionar o problema. Prefira modelos bem folgados para preservar o conforto do bebê.
Consulte seu Podólogo.